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Ação Derivativa
Esta ação corresponde a aplicação de um sinal de controle proporcional
a derivada do sinal de erro:
A função de transferência desta ação é dada por:
Note que este tipo de função de transferência implica em um ganho
que cresce com o aumento da frequência, fato este que deixaria o
sistema extremamente sensível a ruídos de alta freqüência. De mais
a mais a implementação analógica de um derivador puro é
fisicamente impossível. Por estes motivos a implementação da ação
derivativa dá-se com a introdução de um pólo em alta freqüência
que tem justamente a finalidade de limitar o ganho em alta freqüencia.
A função de transferência torna-se então:
Os gráficos da figura (2.5) ilustram as curvas de
resposta em freqüência de um derivador puro e o efeito da
introdução do pólo em alta freqüência.
Figure 2.5:
limitação do ganho em alta freqüência
|
A derivada de uma função esta relacionada intuitivamente com a tendência
de variação desta função em um determinado instante de tempo.
Assim, aplicar como controle um sinal proporcional à derivada do sinal
de erro é equivalente a aplicar uma ação baseada na tendência de
evolução do erro. A ação derivativa é então dita
antecipatória ou preditiva e
tende a fazer com que o sistema reaja mais rapidamente. Este fato faz com
que a ação derivativa seja utilizada para a obtenção de respostas
transitórias mais rápidas, ou seja, para a melhora do
comportamento dinâmico do sistema em malha fechada.
Observe que no caso em que, em regime permanente, o sinal de erro é
constante a ação derivativa será igual a zero, ou seja, esta ação
atua apenas durante a resposta transitória.
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Joao Manoel Gomes da Silva
2000-04-03